Hoje me mudei novamente em SP. Cada vez que arrumo minhas malas e vou para outro lugar eu penso: por que preciso de tantas coisas? E decido: ficarei dois anos sem comprar nada, vou abdicar de bens materiais, vou me espiritualizar, me desprender, vou fazer alguma coisa. Ficar só com o necessário é o ideal, eu penso. Estou exatamente com nove volumes entre mala grande, mala pequena, bolsas de viagens e sacolas - chega a dar vontade de sair correndo! Praticamente a casa inteira embrulhada. E pensar que ainda tenho a outra metade de tudo no Rio. Pior do que isso, é lembrar que essa semana devo me mudar de novo. Tenho roupas, sapatos, bolsas e acessórios para as próximas duas encarnações como centopéia. É um exagero! Que fique claro que não se trata se futilidade. É que nós mulheres achamos que precisamos de uma coisinha aqui e ali e, subliminarmente ou diretamente, somos mais influenciáveis pela mídia e acabamos por nos escravizar - quase sem perceber. É o (agora mais) famoso "neuromarketing". O pior é saber disso e não fazer nada. Preciso reagir, reagir...respirar, respirar e organizar essa bagunça!
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