Segui andando pela garoa da Avenida Paulista pensando nos últimos acontecimentos. De uma forma coincidentemente impressionante, todos envolviam diretamente uma relação de confiança. E em mão-dupla: de mim para com outros e de outros para comigo. Remontei todas as situações e até acho que consegui compreendê-las um pouco melhor. Dentre muitas coisas que pensei, resolvi buscar o significado da palavra confiança para ver se clareava alguma coisa. E não é que clareou? Então, resolvi compartilhar com vocês - em resumo, é o seguinte:
"Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações sobre quem necessitamos confiar, melhor formamos um conceito positivo da pessoa. O grau de confiança entre duas pessoas é determinado pela capacidade que elas têm de prever o comportamento uma da outra. Tem como base experiências passadas que corroboram um padrão esperado, valores compartilhados percebidos como compatíveis. Também é a expectativa que nasce no seio de uma comunidade de comportamento estável, honesto e cooperativo, baseado em normas compartilhadas pelos membros dessa comunidade. Mesmo quando duas pessoas possuem fortes vínculos afetivos - marido e mulher, por exemplo, existem situações em que eles têm de negociar, porque um não confia na decisão do outro e isso não tem, em princípio, nada a ver com honestidade, mas sim com a incapacidade de prever o comportamento do outro."
Depois me achei tola em pensar que somente os últimos acontecimentos tinham haver com confiança. Porque ela, a confiança, permeia todo e qualquer acontecimento, de qualquer pessoa e em qualquer parte do mundo. Desde pequenos atritos até as guerras.
E as lições que ficam são as mais óbvias:
1. Confie sempre em você mesmo;
2. Mantenha-se confiável, de verdade;
3. Você jamais conseguirá conviver bem com quem não confia, então, não perca tempo;
4. Cuidado para não estar enganado.
E respira, como sempre...
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