Em tempos de paz comigo mesma e com a nova cidade finalmente me acolhendo, sigo tentando assimilar corretamente tudo o que acontece à minha volta. E, quanto mais observo as pessoas e seus emaranhados de sentimentos - confusos, nobres, pequenos, curiosos e dispares, menos as entendo. Por que será tão difícil manter uma linha única entre pensamento e conduta? Quem está ditando as regras e quem está com o martelo? Será tão difícil entender que a natureza humana, por si só, propõe um mínimo de esquizofrenia e loucura? E que a correria do dia-a-dia não nos deixa ver o que há de mais bonito à nossa volta? Decidi relaxar, observar os detalhes, falar com as pessoas e olhar em seus olhos. Resolvi me perdoar por meu dia não ter quarenta horas, por só conseguir fazer uma coisa de cada vez, por errar, por agir por carência, por não saber e por sonhar demais. E resolvi viver...intensamente.
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