Passados sete meses que cheguei em São Paulo, a cidade me parece quase a mesma que encontrei em agosto do último ano. Ainda pouco acolhedora e de pouquíssimos amigos, tudo chega a ser cinza até em dias de sol. Na velha Av. Paulista, cada um simplesmente passa com suas vidas, seus sentimentos e seus problemas. As pessoas por aqui não se olham e, portanto, não se vêem. Elas mantém um ciclo de amizades de infância ou de escola praticamente impenetrável.Tenho me esforçado bastante mas a introspecção quase antipática da cidade ainda me desanima às vezes. De bom, exploro a rica vida cultural que a gigante de pedra oferece, e tento me manter próxima dos poucos amigos - que valem muito. Além de passear por suas ruas simpáticas e aparentemente alegres. Até que chega o dia de ir para Rio e ser acolhida pela família e pelos amigos de lá. Nessa hora, recarrego as baterias para enfrentar mais um período de clima frio - no sentido total da palavra. Mas vou respirar bem fundo, e esperar o tempo passar. Como já melhorou bastante até aqui, sei que ainda vai melhorar ainda mais. E sempre!
Um comentário:
Não tenho como avaliar a sua percepção sobre SP... todas as vezes que eu fui, gostei muito (falo sério!)... uma bela cidade... mas uma coisa é ir de vez em quando, outra coisa é MORAR!
Daí, a balança do julgamento mais preciso e correto, estar pendendo para o seu lado.
Júnior e Luciane estão muito distantes. Fato. Não sei mais nada do que acontece com você... nem mesmo sei como você está ou o que anda fazendo... estranho, né? Até porque, nem tem tanto tempo assim que tudo acabou...
Estive lendo os seus posts de títulos "Desencontros" e "Estranhamente especial"... muito bonitos... espero que o cara que te impulsionou a escrever os textos, pelo menos faça por merecer tanta inspiração... coisa que, infelizmente, enquanto estivemos juntos eu não consegui... :(
Se você (ainda) não estiver namorando, pode me ligar para desabafar, evitando assim a "explosão" descrita no cabeçalho do seu blog... rs,rs,rs...
Ah!
Antes que eu me esqueça: Explodir é um verbo defectivo, não se conjuga na 1° pessoa do singular no Presente do Indicativo. Ou seja, "eu explodo" é um verdadeiro tiro no pé do vernáculo! Como você escreveu "pra não explodir", até que você se saiu bem... rs,rs,rs...
Que Deus te ilumine. :)
Postar um comentário